terça-feira, 10 de maio de 2016


Registo GPS

Rui Pittagroz <rpittagroz@refriango.com> 
para: Euclides Costa Ferreira <euclides1962@gmail.com>
 data: 10 de maio de 2016 às 11:14
assunto: FW: Viagem pela Angola
encriptação: Padrão (TLS) Saiba mais
: É importante principalmente devido às pessoas presentes na conversa.
Boas
Como o meu jeep tem GPS, pedi aos nossos serviços para me rastrearem sempre que possível. Poderão ver nas tabelas Do Adobe de Abril e Maio algumas das médias que foi possível fazer. Alguns dos troços, foram mesmo duros. Há etapas que não vêm descritas por falta de sinal  e nessas foi exactamente onde a velocidade era menor. No final, acabou por correr tudo bem e foi muito bom desfrutar dos sítios, da companhia dos amigos de viagem e dos povos que fomos encontrando.

Nas fotos dos mapas a sequência é a seguinte:
 Foto 1 -  dia 22/04 – Saída do Kikuxi, passagens por Porto Amboim, Conda (águas quentes – 45,5º), Seles, Sumbe, Lobito e Benguela.

Foto 2 – 23, 24, 25 e 26/04 – Saída de Benguela, Pescaria da Binga (2 dias), Cimo, Lucira e Namibe. Aqui demos uma volta pelo deserto e pelas Pedras Vermelhas bem como no desfiladeiro a que chamam Rocha. No dia 26 saída para Lubango com passagem pela Serra da Leba, Tchivinguiro, Humpata e Lubango.

Foto 3 – 27, 28 e 29/04 – Saída do Lubango para Xangongo com passagem por Cahama, Humbe e dormida no Péu-Péu. Ainda demos uma volta à Fazenda Tchivemba, local onde efectuei o meu estágio de Regente Agrícola em 1974. Dia 29 saída para Quedas Ruacana e  volta,  com passagens por Naulila e Barragem do Calueque.

Foto 4 – 30/04 e 01/05 – Etapa Lubango - Menongue com passagens por Matala, Cuchi, etc. 01/05 - Etapa Menongue – Huambo com passagens por Chitumbo e Kuito. Estadia no Huambo por 2 dias e saída para Malange dia 03/05 com passagem por Andulo, Mussende, etc. Dia 04/05 saída para Uíge com passagens por Pungo Andongo, Calandula, Camabatela, Negaje e Uíge. 

 Foto 5 – 05/05 - Etapa Uíge- Maquela do Zombo e volta, com passagens por Negaje, Bungo, Damba, etc. Dia 06/05 – Etapa de regresso a casa com saída do Uíge via Dange, Úcua, Caxito, Cacuaco e finalmente Kikuxi que foi o ponto de partida.

Durante estes dias tivemos 2 furos prontamente remediados e mudamos os calces de travões aos 2 carros. No resto foi só andar e disfrutar.

Até à próxima jornada.
Foto 1 -  dia 22/04 – Saída do Kikuxi, passagens por Porto Amboim, Conda (águas quentes – 45,5º), Seles, Sumbe, Lobito e Benguela.



Foto 2 - 23, 24, 25 e 26/04 – Saída de Benguela, Pescaria da Binga (2 dias), Cimo, Lucira e Namibe. Aqui demos uma volta pelo deserto e pelas Pedras Vermelhas bem como no desfiladeiro a que chamam Rocha. No dia 26 saída para Lubango com passagem pela Serra da Leba, Tchivinguiro, Humpata e Lubango.



Foto 3 - 27, 28 e 29/04 – Saída do Lubango para Xangongo com passagem por Cahama, Humbe e dormida no Péu-Péu. Ainda demos uma volta à Fazenda Tchivemba, local onde efectuei o meu estágio de Regente Agrícola em 1974. Dia 29 saída para Quedas Ruacana e  volta,  com passagens por Naulila e Barragem do Calueque.

Foto 4 - 30/04 e 01/05 – Etapa Lubango - Menongue com passagens por Matala, Cuchi, etc. 01/05 - Etapa Menongue – Huambo com passagens por Chitumbo e Kuito. Estadia no Huambo por 2 dias e saída para Malange dia 03/05 com passagem por Andulo, Mussende, etc. Dia 04/05 saída para Uíge com passagens por Pungo Andongo, Calandula, Camabatela, Negaje e Uíge


Foto 5 - Etapa Uíge- Maquela do Zombo e volta, com passagens por Negaje, Bungo, Damba, etc. Dia 06/05 – Etapa de regresso a casa com saída do Uíge via Dange, Úcua, Caxito, Cacuaco e finalmente Kikuxi que foi o ponto de partida.





Mês de Abril








Mês de Maio  










segunda-feira, 9 de maio de 2016

Primeiros números da viagem

Aqui ficam alguns números da viagem, num total de 5810 Km.

De Viana ao Namibe  -  do Namibe a Maquela do Zombe  


Data Local de saída Local Chegada Km local de saída Km local de chegada
22/abr Sexta-Feira Viana Benguela 140914 141623 709
23/abr Sábado Benguela Binga 141623 141791 168
25/abr Domingo Binga Namibe 141791 142076 285
26/abr Segunda-Feira Namibe Lubambo 142260 142528 268
27/abr Terça-Feira Lubambo Xangongo(calueque) 142528 142925 397
28/abr Quarta-Feira Calueque Péu-Péu 142925 143273 348
29/abr Quinta-Feira Péu-Péu Lubambo 143273 143619 346
30/abr Sexta-Feira Lubambo Menongue 143619 144131 512
1/mai Sábado Menongue Huambo 144131 144667 536
2/mai Domingo Dia no Huambo
3/mai Segunda-Feira Huambo Malanje 144667 145250 583
4/mai Terça-Feira Malange Uíge 145250 145830 580
5/mai Quarta-Feira Uíge Maquela Zombe 145830 146378 548
6/mai Sexta Uíge Luanda 146378 146724 346
 
Total
5810


4900.5 Kz por 36.30 Litros de Gasóleo???

Para percorrer estes Km foi necessário abastecer



Para a próxima viagem é necessário um patrocinador, estamos a pensar na PUMANGOL, fiquem atentos amigos Antonio e Nuno, um dia destes têm de patrocinar uma viagem, afinal fazer estes quilómetros todos e abastecer em 99% em bombas da Pumangol, é um feito histórico em Angola nos dias de hoje - Dizem por aí. que eu sou novo para estas estatísticas. A Pumangol tem uma excelente rede postos espalhados por essas estradas fora.




Histórias por estes dias

Após um dia de viagem, feitos 535 Km, por caminhos de picada, sim isto eram caminhos, não estrada. Lá fomos á procura de hotel, era tarde e montar tendas já estava fora de questão, não houve reconhecimento da zona, o google também não localizada nenhum parque de campismo. Feita a reunião e desta vez por maioria absoluta, ficou decidido que ficaríamos num hotel. Encontrado o hotel, sempre fácil pelas explicações: é já li, esqueça, os Alentejanos são mais fácies de compreender, aqui o vira á direita fica a tua esquerda, o já li, é mais perto que o virar da esquina.
Quarto 213, ok, TV sim, casa banho Ok, Toalhas sim - Chek-List Ok.

Dei finalmente com o comunicado.

O nome do Hotel, como compreendem não posso, não devo, nem vou divulgar, por as coisas são como são. Tudo preparado para sair á noite, Tinham-nos recomendado uma discoteca e uma casa de fados, a discoteca parecia-nos bem, quem faz uma viagem de 500Km, sentado dançar quizomba era o que se nos apetecia.
Já leram o comunicado?
Na nossa idade 15 minutos são os preliminares. 2000 Kz fora de questão.

Foi uma noite de sonhos linda, após um jantar de churrasco, ou teria sido outra a ementa. não sei já não me lembro, o vinho era bom, Argentino, mas bom. com o Rui a escolher nunca bebemos mal.

Lá fomos descansar cheios de sonho, o dia seguinte prometia.

De manhã a cedo decidimos, ENFORCAR, as únicas camisinhas que levamos, enforcamo-las no estendal da roupa, para que não houvesse dúvidas o fotografo esta lá e fez questão de partilhar a imagem.

release prisoners sperm  diz o Rui, o meu ingles é fraquinho, fraquinho - pergunto-lhe e ele diz que devíamos soltar os prisioneiros. ficam presos durante mais umas semanas.


sexta-feira, 6 de maio de 2016

Ainda estou por aqui

Ando por aqui, ainda não terminou, sei que prometi escrever todos os dias qualquer coisa. Sim eu sei.
Mas  perdoem e compreendam   este cidadão,  que não sendo politico, não tinha qualquer obrigação moral para com os "pouquinhos" leitores deste blog . Aí se isto fosse um blog de viagens - Daquelas viagens que começam: Vou nada mais nada menos que a Santarém, e prometo que tudo o que ..... o resto já os meus leitores sabem.
Ando por aqui ainda, e nesta ansia de registar tudo, de ver tudo, não tenho tido muito descanso, as máquinas devoram quilómetros, chegamos a fazer 11 horas de condução, e quando acabamos de  montar a tenda está na hora de acordar para um novo dia.
Já estou em Luanda, mas a agenda continua muito cheia, pelo que,  só quando regressar contarei o que ouvi, li e fotografei. TIPO viagem em números.

Fiquem com esta pequena pérola de hoje no regresso.












Vendedora de Bananas na beira da estrada.

segunda-feira, 2 de maio de 2016

Visita ao maior embondeiros de Angola


É o que se diz aqui no Xangongo, levantamo-nos cedo e lá fomos visitar o maior imbondeiro de Angola.


Jantar em Xangongo -

O dia de ontem terminou com um jantar, cuja ementa foi uma cabidela, divinal.
Pelo facto de a cabidela estar tão boa, da companhia ser excelente, do vinho ser melhor ainda, optamos por não fazer registo de imagens.

A foto de uma das meninas que serviu o jantar, claro que foi pedida autorização para fotografar. e publicar em blog.


A caminho de Ruacaná

As Quedas do Ruacaná são um conjunto de cataratas e rápidos formado pelo rio Cunene nas imediações da povoação de Ruacaná, na fronteira Angola-Namíbia. A queda principal tem 120 m de altura e cerca de 700 m de largura na época das chuvas. O conjunto constitui uma das maiores quedas de água de África, em caudal e em largura[1] . Imediatamente a montante foi construída a Barragem do Ruacaná, a qual em conjugação com a Barragem do Calueque, situada cerca de 40 km a montante, alimenta uma central hidroeléctrica construída pela República da África do Sul na década de 1970 e um sistema de adução de água que serve o norte da Namíbia.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre

Ruacaná do lado da Namíbia






O primeiro furo, esperemos que seja o último








domingo, 1 de maio de 2016

Péu-Péu, 27 e 28 de abril


Fomos recebidos em Xangongo de braços abertos, a população estava á nossa espera, as autoridades locais tinham tudo preparado, foi uma surpresa. Não, não foi assim, chegamos incógnitos e sem dar nas vistas, como era perto do almoço, fomos á procura do dito pareceu-nos bem pelo nome “EUTODO” – seria eu todo bom, não sei. Bifes na panela para quatro esfomeados, que de barriga cheia só andam os conta quilómetros das viaturas. Tenros e apetitosos, com a textura recomendada, mas como estamos em África, o fura cueca ( para quem não sabe o que é fura cueca, também é conhecido pela alegria da casa) é obrigatório para condimentar e beber mais uma cuca. Como o destino era Péu-Péu, não há como chegar sem ser de carro, voltamos á estrada, desta vez para a picada a já famosa terra batida. Aqui sim, já havia um batalhão de olhos lindos, e umas tantas caras simpáticas á nossa espera. O Perereca, fez de guia turístico, fomos á procura da Dona Guilhermina ou da Dona Paula, (Elas pediram para tirar o Dona, mas no inicio destas coisas e da minha cultura tuga, de não querer tratar por tu logo assim de rajada, levam-me a isso). A simpatia da Guilhermina e da Paula foi fundamental para rapidamente nos sentirmos em casa.  Ficamos alojados em casa da Maria João, irmã da Guilhermina, ela não estava, o que foi uma pena, por certo é simpática como a mana.
Chegámos ao Péu-Péu, e fomos visitar a Fazenda do Chivemba, o local onde o Rui fez o seu estágio. Já lá vão muitos anos, e parece que as coisas mudaram por ali. Os donos da fazenda são outros, logo as sementes deitadas á terra germinam á vontade do dono. crescem á vontade do dono e por aí fora. A história dos locais nem sempre é preservada, aqui houve casas que foram simplesmente destruídas.
Regressamos ao Péu-Péu, a Guilhermina e Paula prepararam o jantar e num serão animado, que terminou tarde, se concluiu mais um grande dia por terras africanas.