Fomos recebidos em Xangongo de braços abertos, a população
estava á nossa espera, as autoridades locais tinham tudo preparado, foi uma
surpresa. Não, não foi assim, chegamos incógnitos e sem dar nas vistas, como
era perto do almoço, fomos á procura do dito pareceu-nos bem pelo nome “EUTODO”
– seria eu todo bom, não sei. Bifes na panela para quatro esfomeados, que de
barriga cheia só andam os conta quilómetros das viaturas. Tenros e apetitosos,
com a textura recomendada, mas como estamos em África, o fura cueca ( para quem
não sabe o que é fura cueca, também é conhecido pela alegria da casa) é
obrigatório para condimentar e beber mais uma cuca. Como o destino era Péu-Péu,
não há como chegar sem ser de carro, voltamos á estrada, desta vez para a
picada a já famosa terra batida. Aqui sim, já havia um batalhão de olhos
lindos, e umas tantas caras simpáticas á nossa espera. O Perereca, fez de guia
turístico, fomos á procura da Dona Guilhermina ou da Dona Paula, (Elas pediram
para tirar o Dona, mas no inicio destas coisas e da minha cultura tuga, de não
querer tratar por tu logo assim de rajada, levam-me a isso). A simpatia da
Guilhermina e da Paula foi fundamental para rapidamente nos sentirmos em casa. Ficamos alojados em casa da Maria João, irmã
da Guilhermina, ela não estava, o que foi uma pena, por certo é simpática como
a mana.
Chegámos ao Péu-Péu, e fomos visitar a Fazenda do Chivemba, o local onde o Rui fez o seu estágio. Já lá vão muitos anos, e parece que as coisas mudaram por ali. Os donos da fazenda são outros, logo as sementes deitadas á terra germinam á vontade do dono. crescem á vontade do dono e por aí fora. A história dos locais nem sempre é preservada, aqui houve casas que foram simplesmente destruídas.
Regressamos ao Péu-Péu, a Guilhermina e Paula prepararam o jantar e num serão animado, que terminou tarde, se concluiu mais um grande dia por terras africanas.
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